quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O Consendode todas as discórdias.

O Consenso de todas as discórdias

O meu primeiro contacto com o projecto da “ Agenda Nacional de Consenso “ foi quando o mesmo veio como « anexo » a um exemplar do jornal “ Jornal de Angola “. Desde o primeiro dia, que o cidadão tem a convicção que esta “ Agenda de Consenso “ é um projecto que nasceu por mérito do MPLA. Várias outras iniciativas foram desencadeadas pelo partido « maioritário », com seminários, reuniões mas nunca conseguiram projectar verdadeiramente na Sociedade Civil Angolana as suas ideias e estratégias,… a 25 anos! Os Angolanos ficaram de « pé atrás » com um projecto emanado por um partido, que parece querer perpetuar-se no poder, ano após ano.
O cidadão mais interessado pelas lides políticas da terra, acredita no pluralismo democrático participativo e aberto a todas as tendências sociais, culturais, económicas e políticas.
No ano passado decorreu no Palácio dos Congressos um seminário sob o lema “ Todos por uma Angola melhor “, que resumia-se a proposta do MPLA para a “ Agenda Nacional de Consenso “, tendo como pano de fundo a criação de premissas para o desenvolvimento do país, a melhoria de vida dos cidadãos, comprometendo as forças vivas da Sociedade em relação ao futuro através deste projecto comum a vigorar nos próximos anos.
Assim, nos próximos dias 2 e 3 de Abril do corrente ano, vamos ter um fórum com vários painéis, no domínio político institucional, económico, social e cultural e da política externa.
O mais interessante é que está subjacente a necessidade de um consenso para determinar o futuro das próximas gerações com uma estratégia de desenvolvimento de longo prazo.
Pois,…!
E agora até se diz que o projecto não foi proposto pelo MPLA, mas sim pelos Angolanos.
Inacreditável,…!
Eu concordo, que cada um de nós desempenhe o seu papel na consolidação da paz, da democracia, do estado de direito, na reconciliação nacional e tolerância política, no desenvolvimento do país, mas também acredito, que haja a possibilidade de inovar fora de “ Consensos “ pré-estabelecidos e condicionando as ditas gerações futuras.
Que se façam os debates na base de uma discussão igualitária dos participantes, que se reúnam as conclusões num documento para que a sociedade opine e siga algumas orientações, com o objectivo de dar-mos as mãos na construção de um país livre que ofereça as mesmas oportunidades pata todos aqueles, que querem activamente, dar o seu contributo no desenvolvimento sustentável do país.
O resto,… vale o que vale

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